Humanidade
Se na vida vamos aprendendo algumas coisas, esta é, sobretudo, fundamental: em tudo, há diversidade. Temos tecnologias diversas, diversidade de escolhas, de paladares, de sentimentos. O ser humano é, em si mesmo, diverso. No entanto, para facilitar a compreensão desta linha de pensamento, vou dividir esta diversidade humana em dois tipos: o bom ser humano, e o mau.
Enquanto navegava pela Internet, dei de caras com uma notícia que me chocou. Já tinha um mês de validade, e contudo, o seu impacto em nada havia diminuído. Numa cidade em Houston, nos EUA, uma família de sete foi baleada, ao estilo de execução, tendo havido seis mortos e uma miraculosa sobrevivente. Ao que parece, ao ter erguido a mão desviou a trajectória da bala, e esta apenas lhe raspou na cabeça. A sobrevivente, Cassidy Stay, com 15 anos, após o suposto tiro fatal fingiu-se de morta, até o assassino, Ronald Lee Haskell, abandonar a casa. Seguidamente, num acto de coragem e raciocínio frio tremendos (já que acabava de testemunhar a morte de todo o seu agregado familiar), ligou para a polícia, que, graças a ela, conseguiu deter o suspeito a tempo antes que fizesse mais vítimas. Segundo os jornais, o assassino era o ex-marido abusivo da tia da jovem, irmã da mãe da mesma. Tudo isto foi uma tentativa desesperada de descobrir o paradeiro da ex-perseguida, e como não obteve o que pretendia, desencadeou um surto vingativo de violência, executando sem piedade os seus ex-cunhados e quatro dos seus ex-sobrinhos, com idades compreendidas entre os 4 e os 14 anos.
Mesmo nesta notícia podemos ver os dois lados da questão. Temos o assassino sem coração, cheio de frieza e desprovido de misericórdia, e a jovem sobrevivente, com uma força inabalável e uma coragem desmedida.
Minutos após ter pesquisado os pormenores acerca desta tragédia, deparei-me também com uma notícia totalmente diferente. Esta - positiva, esperançosa - restituiu-me a fé na humanidade. Num comboio na Austrália, um homem ficou com a perna presa no buraco entre a carruagem e a plataforma. Num momento de solidariedade e humanismo comoventes, todos os passageiros do comboio, fossem homens ou mulheres, crianças ou idosos, saíram do veículo e usaram todas as suas forças para o empurrar de modo a que o pobre senhor pudesse finalmente libertar a perna, feito que foi conseguido.
Ao ler esta notícia, o coração enche-se de esperança e compaixão. Pena é a raridade de tais notícias. Normalmente associo o telejornal a desgraças, e cada vez mais o reportar de tais infortúnios torna-se mais importante do que um simples estender da mão para ajudar.
O meu irmão por vezes diz que deveria haver um reset neste mundo, para que se pudesse começar de novo. Mas enquanto desapareceriam pessoas desprezíveis e odiosas, também iriam injustamente sucumbir pessoas bondosas e veneráveis. Temos de nos lembrar que por cada Adolf Hitler que por aí anda, temos outros tantos Gandhis, Madres Teresa, Madibas... Claro que o lado negativo das coisas é normalmente o mais óbvio, e o mais fácil de visualizar. O "realismo", como lhe gosto de chamar. Mas, como tenho vindo a aprender progressivamente, existe sempre o lado positivo de tudo, e apesar de ser mais difícil implementá-lo, nele está a luz. E eu quero uma vida luminosa, mas para isso, tenho de largar aos poucos a escuridão. Esta, é a paridade do ser humano.
Enquanto navegava pela Internet, dei de caras com uma notícia que me chocou. Já tinha um mês de validade, e contudo, o seu impacto em nada havia diminuído. Numa cidade em Houston, nos EUA, uma família de sete foi baleada, ao estilo de execução, tendo havido seis mortos e uma miraculosa sobrevivente. Ao que parece, ao ter erguido a mão desviou a trajectória da bala, e esta apenas lhe raspou na cabeça. A sobrevivente, Cassidy Stay, com 15 anos, após o suposto tiro fatal fingiu-se de morta, até o assassino, Ronald Lee Haskell, abandonar a casa. Seguidamente, num acto de coragem e raciocínio frio tremendos (já que acabava de testemunhar a morte de todo o seu agregado familiar), ligou para a polícia, que, graças a ela, conseguiu deter o suspeito a tempo antes que fizesse mais vítimas. Segundo os jornais, o assassino era o ex-marido abusivo da tia da jovem, irmã da mãe da mesma. Tudo isto foi uma tentativa desesperada de descobrir o paradeiro da ex-perseguida, e como não obteve o que pretendia, desencadeou um surto vingativo de violência, executando sem piedade os seus ex-cunhados e quatro dos seus ex-sobrinhos, com idades compreendidas entre os 4 e os 14 anos.
Mesmo nesta notícia podemos ver os dois lados da questão. Temos o assassino sem coração, cheio de frieza e desprovido de misericórdia, e a jovem sobrevivente, com uma força inabalável e uma coragem desmedida.
Minutos após ter pesquisado os pormenores acerca desta tragédia, deparei-me também com uma notícia totalmente diferente. Esta - positiva, esperançosa - restituiu-me a fé na humanidade. Num comboio na Austrália, um homem ficou com a perna presa no buraco entre a carruagem e a plataforma. Num momento de solidariedade e humanismo comoventes, todos os passageiros do comboio, fossem homens ou mulheres, crianças ou idosos, saíram do veículo e usaram todas as suas forças para o empurrar de modo a que o pobre senhor pudesse finalmente libertar a perna, feito que foi conseguido.
Ao ler esta notícia, o coração enche-se de esperança e compaixão. Pena é a raridade de tais notícias. Normalmente associo o telejornal a desgraças, e cada vez mais o reportar de tais infortúnios torna-se mais importante do que um simples estender da mão para ajudar.
O meu irmão por vezes diz que deveria haver um reset neste mundo, para que se pudesse começar de novo. Mas enquanto desapareceriam pessoas desprezíveis e odiosas, também iriam injustamente sucumbir pessoas bondosas e veneráveis. Temos de nos lembrar que por cada Adolf Hitler que por aí anda, temos outros tantos Gandhis, Madres Teresa, Madibas... Claro que o lado negativo das coisas é normalmente o mais óbvio, e o mais fácil de visualizar. O "realismo", como lhe gosto de chamar. Mas, como tenho vindo a aprender progressivamente, existe sempre o lado positivo de tudo, e apesar de ser mais difícil implementá-lo, nele está a luz. E eu quero uma vida luminosa, mas para isso, tenho de largar aos poucos a escuridão. Esta, é a paridade do ser humano.
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